segunda-feira, 11 de junho de 2012

SEMTHAS e CRAS iniciam curso de Libras

CRAS e SEMTHAS realizam curso de libras, em Janduís
Com o objetivo de facilitar a comunicação e estimular o desenvolvimento das pessoas com surdez ou deficiência auditiva, o CRAS e a SEMTHAS iniciaram um curso de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

A aula inaugural contou com a participação de Wagner Alves, primeiro surdo a concluir o ensino superior no Rio Grande do Norte. Wagner concluiu o curso de Pedagogia, na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e, atualmente, cursa Letras com habilitação em Libras, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O curso será realizado toda sexta-feira, das 09 às 11h da manhã, na sede do CRAS I.

O instrutor do curso é o psicólogo do CRAS Diego Menezes. O profissional explica que a ideia do curso surgiu após um estudo feito pela equipe do CRAS que identificou que os surdos de Janduís não conheciam a linguagem de sinais brasileiras. Ele ressalta que o curso é contínuo e conta com a presença das famílias. O grupo de Adolescentes em Ação também está participando do curso.

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros. É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. 

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber visual-espacial, ou cinésico-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação.

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