sábado, 9 de outubro de 2010

CRISE PERSISTE E MUNICÍPIOS COBRAM AUXÍLIO FINANCEIRO DO GOVERNO

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Prefeito de Janduís diz que próximo governo deve trabalhar projeto de nação
A forte crise financeira que atingiu a economia mundial, no ano de 2009, persiste em 2010. As previsões de aumento nos repasses constitucionais até agora não se confirmaram e cidades do porte de Janduís sofrem com a escassez de recursos públicos.

O prefeito Salomão Gurgel falou sobre a situação enfrentada pelo município oestano.

De acordo com o gestor, as quedas nos repasses provocam, além da estagnação econômica, atraso na folha de pessoal, dívidas com fornecedores e prestadores de serviços, além de dificuldades no cumprimento das obrigações previdenciárias e trabalhistas.

Uma difícil realidade que impede o desenvolvimento econômico, tendo em vista que as prefeituras também não dispõem de recursos para contra-partidas de obras importantes como esgotamento sanitário, construção de casas populares, pavimentação de ruas, reforma de hospitais, entre outras obras.
Após os índices negativos de setembro, o Governo Federal anunciou um aumento de 24% nos repasses de outubro. Contudo, a primeira cota registrou acréscimo de 7% com previsão de aumento nas receitas de apenas 4% no montante final do mês. Números que mostram uma situação ainda mais difícil que a vivenciada ano passado no apogeu da crise.

Segundo Salomão Gurgel, seguindo esse ritmo de queda, municípios do porte de Janduís devem acumular dívidas de R$ 1 milhão de reais até o final do ano. E, com o agravamento da crise, a situação pode piorar ainda mais, pois servidores dos setores de educação e saúde ameaçam paralisar suas atividades em decorrência do atraso dos salários.

O prefeito de Janduís aponta que, diante da situação, prefeitos e parlamentares da base aliada  do presidente Lula devem cobrar novo auxílio financeiro do Governo Federal, sobretudo, para aquelas cidades que enfrentam dificuldades em manter os serviços essenciais. "A expectativa é que esse auxílio venha ainda esse mês, sob pena de paralisação dos serviços de saúde e de educação", destacou.

Na opinião de Salomão Gurgel, nesse segundo turno os candidatos devem colocar na pauta de discussão projetos importantes para o municipalismo brasileiro como a reforma tributária e a aprovação da Emenda 29. "É preciso que o governo garanta uma política de sustentabilidade para os municípios brasileiros. Um projeto de nação que defina os rumos do desenvolvimento do nosso país", completou Salomão Gurgel.

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