Prevista para acontecer durante a sessão ordinária desta terça-feira (9) na Assembleia Legislativa, a polêmica posse do suplente de deputado estadual Sargento Siqueira (PV) foi frustrada, pois nenhum parlamentar da Mesa Diretora a concedeu.
À Siqueira, que iria assumir o assento deixado pelo deputado Gilson Moura (PV), restou pedir desculpas aos convidados que aguardavam pelo momento da posse nas galerias do legislativo.
O clima tenso de indefinição já pairava sobre a Casa Legislativa desde a renúncia de Gilson Moura. A situação ficou mais delicada após o Ministério Público ter ingressado, às 16h desta terça, com uma ação cautelar no Tribunal de Justiça (TJ) para impedir a posse.
A ação do MP foi motivada por um ofício encaminhado pelo deputado Nélter Queiroz (PMDB), que solicitou investigação sobre a possibilidade de uso eleitoral do mandato parlamentar.
Nélter observou a “estranha renúncia” de Gilson Moura como uma “manobra” para assegurar ao suplente Siqueira, que é réu no processo da Operação Impacto, foro privilegiado, o que garante que o processo, ao invés de tramitar na 4ª Vara Criminal, volte para o Tribunal de Justiça.
Fonte: No Minuto
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